//Justiça determina que professores do Cabo retornem ao trabalho

Justiça determina que professores do Cabo retornem ao trabalho

A greve dos professores da rede pública do Cabo de Santo Agostinho, deflagrada na última terça (9), foi considerada ilegal pela Justiça Estadual. Na liminar concedida à Prefeitura do Cabo na quarta-feira (10), a juíza da Vara da Fazenda Pública da Comarca do município, Sílvia Maria de Lima Oliveira, determina à volta dos educadores ao trabalho, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 mil.

A presidente do Sindicato dos Professores do Cabo de Santo Agostinho (SINPC), Joseilda Barboza, explicou que as aulas não serão retomadas nesta sexta (12) e que está mantida a agenda do movimento: às 8h, ato “em defesa da educação pública” ; às 14h, será feita uma assembleia extraordinária onde será decidido o rumo da paralisação.

O SINPC diz que sequer conseguiu concluir a negociação que estava em curso com a prefeitura. “Um dia antes da negociação, foi publicada na Imprensa a informação que o aumento de 7% tinha sido concedido aos servidores municipais, a partir de 1º de maio. A prefeitura está desrespeitando a lei nacional do piso do magistério”, disse a presidente do SINPC, Joseilda Barboza. Segundo ela, o reajuste da categoria deveria ser de 7,64% retroativo a janeiro deste ano. Os professores também reivindicam mais segurança, já que são frequentes os arrombamentos de escolas no município.

Em comunicado, a Prefeitura argumentou que um Projeto de Lei, aprovado pela Câmara de Vereadores, concedeu aumento de 7% a todos os servidores municipais a partir de 1º de maio.

“Para o Governo Municipal a categoria entendeu, equivocadamente, que a correção do piso nacional do Magistério, estabelecido pelo MEC em 7,64%, possa ser considerado como reajuste para toda a classe. Quando, na verdade, o percentual atualiza o valor mínimo que deve ser pago aos trabalhadores em educação. Atualmente, o Cabo não possui professor recebendo abaixo do piso”, completa a nota. Via: Folha PE

Site: Guia Pernambuco