//PF faz operação para combater fraudes no INSS, no Recife

PF faz operação para combater fraudes no INSS, no Recife

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta segunda-feira (2) uma operação no Grande Recife para combater fraudes na concessão de aposentadorias e pensões pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ao todo, na “Operação Calabarismo”, são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e 17 mandados de intimação nos bairros do Pina, na Zona Sul e Iputinga, na Zona Oeste e no município de Camaragibe, na Região Metropolitana da capital.De acordo com a PF, nesta operação, uma servidora do INSS, lotada na unidade do Pina do instituto, foi afastada das atividades por ser suspeita de envolvimento num esquema criminoso que inseria dados falsos no sistema previdenciário, para concessão irregular de benefícios. As aposentadorias por idade em que foram verificadas irregularidades também serão suspensas durante a investigação.A polícia ainda está investigando o número de aposentadorias fraudadas pela organização criminosa, mas o prejuízo financeiro causado ao poder público chega a R$ 143 mil. São investigados crimes como estelionato contra entidade de direito público e inserção de dados falsos em sistema de informações, cujas penas, somadas, ultrapassam 17 anos de reclusão.Operação TabocasNo dia 26 de março, foi deflagrada a “Operação Tabocas”, contra uma servidora do INSS em Vitória de Santo Antão, na Mata Norte do estado, e integrantes de uma quadrilha que agiam de forma parecida com a organização investigada nesta segunda. De acordo com a corporação, a mulher possui imóveis em nomes de filhos e parentes, com uma renda que não condiz com o patrimônio.Segundo o delegado Renato Madsen, da Delegacia Regional de Investigação ao Crime Organizado, a quadrilha investigada atuava em três instâncias. A primeira era por servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), responsáveis por inserir dados falsos para concessão dos benefícios.A segunda instância se dava por intermediários, que levantavam os dados e mediavam o contato entre os servidores e os beneficiários e, por fim, os próprios beneficiários, que davam parte do valor concedido à organização criminosa.Via:G1

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