//Servidores do Recife protestam por reajuste salarial

Servidores do Recife protestam por reajuste salarial

Servidores municipais de várias categorias paralisaram suas atividades e protestaram nesta terça-feira (8) na Câmara Municipal do Recife. Após ato na casa legislativa, a categoria iniciou uma caminhada em direção à Prefeitura do Recife. O trânsito está interrompido na Avenida Cais do Apolo, nos dois sentidos, em frente à prefeitura.

Servidores, entre eles professores de escolas municipais que aderiram à greve por 24h, marcham aos gritos de “os servidores estão na rua, Geraldo Júlio a culpa é sua”.

“É uma paralisação unificada dos servidores que protestam contra a campanha de arrocho salarial do prefeito, que demorou sete meses para aumentar 0% dos salários” disse a professora Simone Fontana.

Os servidores são contra a proposta da Prefeitura apresentada na última mesa de negociação, de 2% de reajuste condicionado à redução de gastos da Receita Corrente Líquida (RCL) com pessoal, o que na prática significa 0% de aumento.

Enfermeiros da rede pública planejam paralisações nesta terça (8) e na quarta (9), conforme disse a enfermeira Maria do Carmo. “Falta medicação, vacinas e materiais. Além do arrocho salarial nós ainda temos que trabalhar sem as mínimas condições” afirmou.

Uma comissão dos servidores está em reunião com a Secretaria de Administração. Após a reunião, os servidores decidirão sobre a continuidade da greve, e a previsão é que passem o dia em frente ao prédio da prefeitura.

 

Manifestantes reivindicam a reposição das perdas salariais do período e implementação imediata do Plano de Cargos, Carreira, Desenvolvimento e Vencimentos (PCCDV) aprovados, convocação dos concursados e abertura do Saúde Recife para todos trabalhadores.

Transtorno para a população

Muitas pessoas acabaram tendo uma surpresa desagradável ao chegar na Farmácia da Família, no Arruda, Zona Norte do Recife. Com a greve, o serviço está fechado, prejudicando o acesso a remédios gratuitos.

“É a segunda vez que eu venho e estava fechado. Os funcionários sofrem mas nós também sofremos sem remédio” disse a doméstica Zinalda de Souza, que toma remédio controlado. Via: Folha PE

Site: Guia Pernambuco