//Caso Beatriz: Polícia Civil apresenta nova linha de investigação

Caso Beatriz: Polícia Civil apresenta nova linha de investigação

O assassinato da menina Beatriz Angelica, de 7 anos, morta com golpes de facadas em dezembro, nas dependências da Escola Nossa Senhora Auxiliadora, centro de Petrolina, continua sem elucidação e três meses após o início das investigações, a Polícia Civil trabalha com uma nova possibilidade, a participação de mais de uma pessoa no crime. Esta informação foi passada para imprensa em entrevista coletiva concedida ontem (29) pelo delegado de Polícia Civil responsável pelas investigações, Marceone Ferreira. “A menina foi morta em outro local e jogada lá atrás do armário e isso requer uma logística. Requer pessoas que estavam de certa forma de vigilância, e o executor”, destacou o delegado.

Outra revelação feita por Marceone é que há fortes indícios de que Beatriz não foi morta onde seu corpo foi encontrado. Segundo a perícia, o corpo foi colocado por trás de um armário, local onde não havia sinais de que poderia ter acontecido um homicídio com arma branca com tamanha brutalidade.

Outra possibilidade que foi levantada durante a apresentação das novas informações, é que o crime que vitimou Beatriz pode ter sido premeditado, isto porque a Escola registrou que no mês de novembro desapareceram 3 chaves que dão acesso ao espaço que Beatriz foi encontrada.

Ainda de acordo com os responsáveis pela investigação, a pouca segurança do colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no que diz respeito ao monitoramento através de câmeras, tem sido um dos fatores que dificultam a elucidação do crime.

O delegado-chefe das investigações do Caso Beatriz, Marceone Ferreira, acompanhado do perito Criminal, Gilmário Lima, concedeu entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (29) conforme já postado no blog, na sede da 26° Delegacia Seccional de Petrolina, e explicou que a falta de monitoramento na área da cena do crime, no depósito onde Beatriz foi encontrada morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, tem dificultado o trabalho da polícia.

Ele também admitiu que a falta de visibilidade das câmeras no circuito interno da escola e no entorno do prédio tem prejudicado a identificação dos suspeitos de terem participado da morte da menina. A câmera mais próxima do depósito estava a 54 metros do local.

No início da noite, a Assessoria da Polícia Civil em Petrolina disponibilizou para todos os veículos de comunicação os slides apresentados pela instituição durante a coletiva informando o andamento das investigações. Confira:

Com informações de Geraldo José e Daniel Campos

 

Site: Guia Pernambuco